Paralisia Facial

Olá colegas de profissão, hoje vou
explanar brevemente sobre a paralisia
facial, boa leitura.

Conceito: 
žparalisia total de todos, ou alguns, músculos
da expressão facial. žCentral (Sistema
Nervoso Central) Periférica ( Nervo   Facial ).


Incidência:14 a 25 casos em cada 100.000
habitantes. 
Gênero masculino a partir dos 50 anos;
Gênero feminino entre os 10 e os 20 anos.
Estando associado a situações especiais,
como gravidez, diabetes, etc.


žEtiologia: žtraumática, infecciosa,
neoplásica, metabólica,
congênita, vascular, tóxica e
idiopática.

Quadro Clínico.


ž

Tratamento fisioterapêutico
žO tratamento deverá ser adaptado e
personalizado em função do Déficit e da
Colaboração do paciente;
ž
- O tratamento  pode incluir:
žMassagem;
žEletroterapia;
žReeducação dos Músculos da Face;
žMétodo de Kabat;
žEstimulação com Gelo;
žExercícios Faciais;   
ž
colaboração: kássio Maracajá

ž

NBR 6028:2003: Resumo

De acordo ABNT resumo “é uma apresentação concisa dos
pontos relevantes de um documento”.
É uma apresentação sintética e seletiva das ideas de um
texto, ressaltando a progressão e a articulação delas.

Em sua elaboração, devem-se
destacar quanto ao conteúdo:
}Assunto do texto;
}Objetivo do texto;
}Articulação das ideias;
}Conclusões do autor do texto.

Formalmente, o redator do resumo deve atentar para alguns
procedimentos:
}Ser redigido em linguagem objetiva;
}Evitar a repetição de frases inteiras do original;
}Respeitar a ordem em que as ideias ou fatos são
apresentados;
}Não deve apresentar juízo valorativo ou crítico;
}Deve ser compreensível por si mesmo, isto é, dispensar a
consulta ao original;
}Devem-se evitar símbolos ou contrações de uso não corrente;
}Devem-se evitar formulas, equações, diagramas, desde que não
sejam necessárias.

}O resumo ressalta o objetivo, o método, os resultados e as
conclusões de um texto;
}É precedido da referência do texto, com exceção do
resumo que acompanha o próprio texto;
}A primeira frase do resumo deve explicar o assunto do 
texto;
}As frases são compostas com verbo na voz ativa e na
terceira pessoa do singular;
}As palavras-chave do texto devem vir logo após o resumo,
antecedidas do título Palavras-chave: elas são separadas
por

Treino Funcional com Enfasê na Coluna

    Exercícios aeróbicos comuns e efeitos sobre a coluna como:

 Treinamento funcional inicial
ü    O treinamento funcional inicial consiste no ensino das
manobras básicas para as AVDs. Essa técnica inicial o
paciente aprende a encontrar a posição neutra da coluna e 
experimentar o efeito que movimentos simples de braço e
perna exercem sobre a coluna. Exercícios como: Rolamento,
sentado para bipedestação, caminhar, entrar e sair do carro (e
algo que com freqüência provoca sintomas no paciente como
dor lombar, caminhar).
 PREPARAÇÃO PARA TÉCNICAS FUNCIONAIS
TÉCNICAS BÁSICAS DE EXERCÍCIOS
ü Exercícios de apoio de peso (exercícios de ponte com
extensão de membros com pesos na perna ou no braço,
deslizamento na parede agachamento parciais, caminhar
contra a resistência).
 MECÂNICA CORPORAL E

Sobre Escaras




Pessoas que não conseguem se movimentar e ficam acamadas ou sentadas por muito tempo, na mesma posição, podem apresentar feridas conhecidas por escaras ou úlcera de pressão. Estas feridas podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde haja saliência óssea, mas são mais comuns nas nádegas, calcanhares e nas regiões laterais da coxa. Se o paciente não tem controle dos esfíncteres urinário e fecal e apresenta, associadamente, diferentes graus de desnutrição, o problema pode se agravar. Entretanto, algumas medidas preventivas podem ser usadas para diminuir o problema:
1.     A pele deverá ser limpa no momento em que se sujar; evitar água quente e usar um sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele; a pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes de uso comum;
2.     Evitar massagens nas regiões de proeminências ósseas; ao observar eritemas, manchas roxas ou bolhas, prestar atenção, pois estes sinais indicam o início da escara e a massagem vai causar mais danos;
3.     Se não há controle do esfíncter urinário, usar fraldas descartáveis ou absorventes e trocar as roupas úmidas assim que possível; o uso de pomadas neutras (como hipoglós) também ajuda a formar uma barreira contra a umidade;
4.     O uso de um posicionamento adequado, o uso de técnicas corretas para transferência da cama para cadeira e mudanças de decúbito podem diminuir as feridas causadas por fricção; o paciente precisa ser alçado ao ser movimentado e, nunca, ser arrastado contra o colchão;
5.     Os pacientes precisam de adequado suporte nutricional;
6.     A mudança de decúbito deve ser feita pelo menos a cada

PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO, VENTILOMETRIA, MANUOVACUOMETRIA

Olá pessoal.  Hoje lhes apresento a segunda parte do assunto do último post acerca da fisioterapia aplicada a pneumologia, cujo o trabalho foi feito por mim em um projeto de extensão. A publicação será dividida em duas partes, essa é a segunda. Boa leitura.


MANUOVACUOMETRIA

A PImáx costuma ser medida a partir da posição de expiração máxima, quando o volume de gás contido nos pulmões é o volume residual (PImáxVR); contudo, pode ser medida a partir do final de uma expiração calma, quando o volume de gás contido nos pulmões é a capacidade residual funcional (PImáxCRF). A PEmáx é geralmente medida a partir da posição de inspiração máxima, quando o volume de gás contido nos pulmões é a capacidade pulmonar total (PEmáxCPT), mas também pode ser medida a partir do final de uma expiração calma (PEmáxCRF). Em condições ambulatoriais, o indivíduo costuma ser testado na posição sentada, estando o tronco num ângulo de 90° com as coxas e quadris a 90° (SOUZA, R. B.).
Como a postura pode influenciar os valores de PEmáx e PImáx, a mensuração será feita sempre na mesma posição (SOUZA, R. B.).
A mensuração das pressões respiratórias estáticas máximas é um teste relativamente simples, rápido e não invasivo, que consiste em duas medidas. A pressão inspiratória máxima (PImáx) é um índice de força da musculatura inspiratória, e a pressão expiratória máxima (PEmáx) é um índice de força dos músculos expiratórios. PImáx e PEmáx são, respectivamente, a maior pressão que pode ser gerada durante uma inspiração e expiração máximas contra uma via aérea ocluída3-5. Ambas podem ser medidas por meio do manovacuômetro, instrumento clássico para avaliar a força dos músculos respiratórios em nível da boca. Os valores de PImáx e PEmáx são dependentes não apenas da força dos músculos respiratórios, mas também do volume pulmonar em que são realizadas as medidas e do correspondente valor da pressão de retração elástica do sistema respiratório. Contudo, as mensurações das pressões respiratórias máximas dependem ainda da compreensão das manobras a serem executadas e da vontade do indivíduo em cooperar e realizar movimentos e esforços respiratórios realmente máximos (Parreira, V. F.).
As medidas de PImáx e de PEmáx podem ser utilizadas para quantificar a força dos músculos respiratórios em indivíduos saudáveis de diferentes idades, em pacientes com distúrbios de diferentes origens, assim como para avaliar a resposta ao treinamento muscular respiratório (Parreira, V. F.).
Existem diferenças de procedimentos na literatura. Os procedimentos apresentados foram baseados no estudo de Bárbara e Rodrigues (2000), que realizaram uma revisão das metodologias utilizadas por diversos autores.

1.     Pressão inspiratória máxima (PImáx):
·        Sujeito assentado a 90° com os pés apoiados no chão;
·        Colocar o bocal e a pinça nasal;
·        Solicitar dois ou três ciclos respiratórios em volume corrente com orifício de oclusão aberto;
·        Solicitar uma expiração tão completa quando possível até o VR ( volume residual). O indivíduo poderá ser orientado a indicar este momento por meio de um gesto;
·        Fechar imediatamente o orifício de oclusão e solicitar a inspiração, tão forte quanto o individuo conseguir, até a capacidade pulmonar total ( CPT). Após dois segundo de força sustentada terminar a manobra e retirar o bocal (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).


2.     Pressão expiratória máxima (PImáx):
·        Os procedimento para medida da PEmáx são semelhantes aos descritos anteriormente para a medida da PImáx,  os três primeiros passos são os mesmos e o próximos dois da seguinte maneira;
·        Solicitar primeiramente uma inspiração tão completa quanto possível até  CPT,  também com indicação por gesto por parte do indivíduo (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).


INDICAÇÃO CLÍNICA


A mensuração da PImáx é extremamente útil na monitorização das fraquezas dos músculos inspiratórios, em especial no desenvolvimento de insuficiência respiratória. A medida da PEmáx é de grande importância na avaliação da eficácia da tosse e consequentemente, na presença de acúmulos de secreções nas vias aéreas.
A mensuração das pressões respiratórias esta indicada na avaliação e no acompanhamento de sujeitos:
·        Saudáveis que serão submetidos a treinamento geral ou muscular específico;
·        Dispnéico;
·        Desnutridos;
·        Com distúrbios ventilatório obstrutivos e/ou restritivos;
·        Com doenças neuromusculares;
·        Em ventilação mecânica;
·        Em pré e pós-operatório tardio (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).


CONTRA-INDICAÇÕES


Devido ao grande esforço necessário para correta realização da técnica, ela é contra-indicada nas seguintes situações:
·        Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou angina instável recente;
·        Hipertensão arterial não controlada;
·        Aneurisma de aorta;
·        Pneumotórax (ou relato recente);
·        Fístula pulmonares;
·        Hérnias abdominais;
·        Cirurgia torácica ou abdominal recente;
·        Problemas agudos de ouvido médio (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).




REFERÊNIAS


FREGADOLLI, P. Comparação entre o uso de bocal e máscara facial na avaliação de volumes pulmonares e capacidade vital em indivíduos saudáveis. Fisioter. Pesqui. vol.

PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO, VENTILOMETRIA, MANUOVACUOMETRIA

Olá pessoal. Andei sumido a semana passada, mas foi por um bom motivo, minha preparação para concursos, que vem tomado muito tempo. Hoje lhes apresento um assunto acerca da fisioterapia aplicada a pneumologia, cujo o trabalho foi feito por mim em um projeto de extensão. A publicação será dividida em duas partes. Boa leitura.


Sumário





PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO


DEFINIÇÃO


Pico de fluxo expiratório (PFE) é o fluxo máximo alcançado durante uma expiração realizada com força máxima e iniciado em um nível máximo de insuflação pulmonar. O PEF é considerado, assim como o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), é um índice indireto do calibre das cias aéreas. Porém, o PFE parece ser menos sensível do que o  VEFpara detectar obstrução das vias aéreas (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).
Em sujeitos saudáveis, o PFE é determinado pelo volume pulmonar (que uma função da estrutura), pelas propriedades elásticas do pulmão e pela força e coordenação da musculatura expiratória. Das situações patológicas que pode interferir no PFE, a mais comum é a desordem na estrutura ou função das vias aéreas intratorácicas, que promove aumento da resistência do fluxo aéreo dentro dela. O PFE pode também estar diminuído por obstrução nas vias aéreas extratorácicas, por condições que limitam a expansão pulmonar ou afetam a função dos músculos expiratórios ou por condições que afetam a integridade do sistema neural. A medida do PFE, por tanto, tem grande valor na identificação e na monitorização do progresso da limitação ao fluxo aéreo, avaliando sua severidade, variação e resposta ao tratamento (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).


REALIZAÇÃO DA MEDIDA


Uma instrução apropriada, assim como o estímulo ao paciente é importante para o sucesso do teste. Na primeira manobra, deve ser dada uma explicação, seguida de uma demonstração. O teste pode ser realizado com o indivíduo em pé ou sentado, porem o pescoço não deve estar flexionado ou hiperextendido para não afetar a complacência traqueal. O uso de clipes nasais não é necessário durante a realização das manobras (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).
O teste é realizado partindo-se de uma inspiração máxima seguida por uma expiração forçada máxima, curta e explosiva através da peça bucal acoplada ao medidor de pico do fluxo. Diferentemente da manobra de capacidade vital força, a manobra de pico de fluxo necessita de menos de um segundo. Alguns estudos realizados com sujeitos saudáveis e com pacientes demonstraram que as medidas do PFE podem mostrar grande variação dependendo do padrão da inspiração que precede a manobra expiratória forçada. Os autores desse estudo relataram que o PFE é maior quando uma inspiração rápida é realizada entes da manobra expiratória forçada, ou seja, com pausa pós-respiratória inferior a quatro segundos. Omar et al. não encontraram diferença no PFE quando compararam a ausência de pausa após inspiração como pausa menor  igual a dois segundo (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).


VALOR DE REFERÊNCIA X MÁXIMO VALOR OBTIDO


·        De acordo com Dikshit, o PFE alcança seu pico entre 18 e 20 anos, mantendo seus valores até os 30 anos no homens e 40 nas mulheres, declinando com a idade. Como o declínio do PFE é pequeno em adultos normais, um valor máximo obtido de um paciente poderá permanecer válido por até cinco anos após seu registro. Em adolescentes saudáveis e adultos jovens, o PFE é influenciado pelo crescimento, por isso são aceitas medidas realizadas nos últimos seis meses (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).

·        O PFE é considerado um índice indireto do calibre das vias aéreas.

·        A medida do PFE tem grande valor na identificação e na monitorização do progresso da limitação ao fluxo aéreo, avaliando sua severidade, variação e resposta ao tratamento.

·        Uma instrução apropriada, assim  como estímulo ao paciente é importante par ao sucesso do teste. (Britto, R. R.; Brant, T. C. S.; Parreira, V. F. 2008).



REALIZAÇÃO DA MENSURAÇÃO DAS MEDIDAS DE VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES (VENTILOMETRIA)


Para as avaliações realizadas com o bocal descartável foi solicitado ao participante que realizasse uma preensão labial suficiente para evitar escape de ar ao redor do bocal. Um clipe nasal evitou o escape de ar pelo nariz.  As variáveis foram medidas com os indivíduos sentados, com os pés em apoio no chão, com flexão de quadril e joelho a 90° e o avaliador foi responsável por evitar qualquer tipo de vazamento, otimizando o ajuste do bocal nos lábios do indivíduo (FREGADOLLI, P. 2010).
Para obtenção das medidas de volumes pulmonares, freqüência respiratória e capacidade vital, foi utilizado um ventilômetro Wright Mark 8 analógico (Ferraris), com visor de 35 mm, dois mostradores de 0-1 l/min e 0-100 l/min (FREGADOLLI, P. 2010).
A CV foi medida com o ventilômetro conectado ao bocal descartável semi-rígido e determinada a partir de uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT), seguida de expiração até o volume residual (VR). As medidas foram tomadas por três vezes e obtidas à média entre elas. Os volumes pulmonares e a freqüência respiratória foram medidos com o ventilômetro conectado ao bocal descartável semi-rígido ou à máscara facial. O indivíduo foi orientado a respirar tranqüilamente dentro do aparelho por um minuto para a leitura do volume-minuto (Vm). Durante esse tempo, o avaliador contou o número de respirações (freqüência respiratória, FR), para o cálculo do volume corrente (Vc), dado pela fórmula Vc = Vm/FR (litros) (FREGADOLLI, P. 2010).
Volume de reserva inspiratório (VRI). Volume máximo que pode ser inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, isto é, uma inspiração além do nível inspiratório corrente. Corresponde a cerca de 45 a 50% da CPT (BARRETO, S. S. M. 2002).
Volume de reserva expiratório (VRE). Volume máximo que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea, isto é, uma expiração além do nível de repouso expiratório. Corresponde a cerca de 15-20% da CPT ( BARRETO, S. S. M. 2002).
Uma forma não invasiva de monitoração da saturação de oxigênio pode ser a oximetria de pulso (SpO2), que verifica a saturação por meio do principio da absorção de luz em um comprimento de onda específico (COSTA, V. S. P. 2005).



Introdução ao Estudo da Anatomia



Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os elementos componentes. O equivalente em português é dissecção. Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia ou estrutura dos seres vivos.

Nomenclatura

 Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país, e internacional onde o significado dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua escrita e leitura são traduzidos para cada nação conforme a sua língua de origem. No final do último século, foi criado uma comissão de eminentes autoridades de vários países da Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle Nomina Anatomica) que foi substituída pela PNA (Paris Nomina Anatomica). Esta comissão é responsável pela nomenclatura anatômica que será utilizada em todo o mundo. Para obter mais informaçoes você pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Anatomia (http://www.sbanatomia.com.br/index.html) .

Posição Anatômica

Deve-se considerar a posição anatômica como a de um atleta em posição ereta, em pé, com o olhar para o horizonte e a linha do queixo em paralelo à linha do solo. Os braços pendentes, mãos espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas para frente. Os pés também unidos e pendentes. Como na figura acima.
Desse modo podemos relacionar de forma precisa e padronizada todas as estruturas anatômicas.

Planos Anatômicos

     Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as estruturas anatômicas com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos podemos dividir o corpo humano em 3 dimensões e assim podemos localizar e posicionar todas estruturas.

Plano Sagital:

É o plano que corta o corpo no sentido antero-posterior, possui esse nome porque passa exatamente na sutura sagital do crânio; quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana, é chamado de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos paramediano. Determina uma porção direita e outra esquerda.

Também nos permite dizer se uma estrutura é lateral ou

Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

RESOLUÇÃO Nº. 10

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
D.O.U nº. 182 - de 22/09/1978, Seção I, Parte II, Págs. 5265/5268

RESOLUÇÃO COFFITO-10

Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

                   A Presidente do Conselho federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exercício de suas atribuições e cumprindo deliberação do Plenário, em sua 12ª reunião ordinária, realizada em 1 e 2 de julho de 1978, no exercício de competência a que alude o inciso XI do artigo 5º, da lei nº. 6.316 de 17 de dezembro de 1975.
                   RESOLVE:
                   Art. 1º.  Fica aprovado o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional que com esta é publicado.
                   Art. 2º.  Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de julho de 1978

VLADIMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA           SONIA GUSMAN                                      
         SECRETÁRIO                               PRESIDENTE

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL APROVADO PELA RESOLUÇÃO COFFITO-10 DE 3 DE JULHO DE 1978

CAPÍTULO I
DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS


                   Art. 1º.  O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional prestam assistência ao homem, participando da promoção, tratamento e recuperação de sua saúde

                   Art. 2º.  O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional zelam pela provisão e manutenção de adequada assistência ao cliente.

                   Art. 3º.  A responsabilidade do fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional, por erro cometido em sua atuação profissional, não é diminuida, mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma equipe.

                   Art. 4º.  O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional avaliam sua competência e somente aceitam atribuição ou assumem encargo, quando capazes de desempenho seguro para o cliente.


                   Art. 5º.  O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional atualizam e aperfeiçoam seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais em benefício do cliente e do desenvolvimento de suas profissões.

                   Art. 6º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são responsáveis pelo desempenho técnico do pessoal sob sua direção, coordenação, supervisão e orientação.




CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL


                   Art. 7º.  São deveres do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional nas respectivas áreas de atuação:
                   I - exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio e as tradições de suas profissões;
                   II - respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade física ou psíquica do ser humano;
                   III - prestar assistência ao indivíduo, respeitados a dignidade e os direitos da pessoa humana, independentemente de qualquer consideração relativa à etnia, nacionalidade, credo político, religião, sexo e condições sócio-econômica e cultural e de modo a que a prioridade no atendimento obedeça exclusivamente a razões de urgência;
                   IV - utilizar todos os conhecimentos técnicos e científicos a seu alcance para prevenir ou minorar o sofrimento do ser humano e evitar o seu extermínio;
                   V - respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente;
                   VI - respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu bem estar;
                   VII - informar ao cliente quanto ao diagnóstico e prognóstico fisioterápico e/ou terapêutico ocupacional e objetivos do tratamento, salvo quanto tais informações possam causar-lhe dano;
                   VIII - manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção;
                   IX - colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal;
                   X - assumir seu papel na determinação de padrões desejáveis do ensino e do exercício da fisioterapia e/ou terapia ocupacional;
                  XI - oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a dignidade da profissão e a leal concorrência; e
                   XII - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Código e levar ao conhencimento do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional o ato atentório a qualquer de seus dispositivos.

                   Art. 8º.  É proibido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional, nas respectivas áreas de atuação:
                   I - negar assistência, em caso de indubitável urgência;
                   II - abandonar o cliente em meio a tratamento, sem a garantia de continuidade de assistência, salvo por motivo relevante;
                   III - concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade privativa do fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional;
                   IV - prescrever medicamento ou praticar ato cirúrgico;
                   V - recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
                   a) desnecessário;
                   b) proibido por lei ou pela ética profissional;
                   c) atentório à moral ou à saúde do cliente; e
                   d) praticado sem o consentimento do cliente ou de seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz;
                   VI - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que envolva menor ou incapaz, sem observância às disposições legais pertinentes;
                   VII - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que direito inalienável do homem seja desrespeitado, ou acarrete risco de vida ou dano a sua saúde;
                   VIII - emprestar, mesmo a título gratuito, seu nome, fora do âmbito profissional para propaganda de medicamento ou outro produto farmacêutico, tratamento, instrumental ou equipamento, ou publicidade de empresa industrial ou comercial com atuação na industrialização ou comercialização dos mesmos;
                   IX - permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, ambulatório, consultório clínica, policlínica, escola, curso, empresa balneária hidro-mineral, entidade desportiva ou qualquer outra empresa ou estabelecimento congênere similar ou análogo, sem nele exercer as atividades de fisioterapia e/ou terapia ocupacional pressupostas;
                   X - receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração, benefício ou vantagem que não corresponde a serviço efetivamente prestado;
                   XI - exigir, de instituição ou cliente, outras vantagens, além do que lhe é devido em razão de contrato, honorários ou exercício de cargo, função ou emprego;
                   XII - trabalhar em empresa não registrada no Conselho Regional de Fisioterapia e terapia ocupacional da região;
                   XIII - trabalhar em entidade, ou com ela colaborar onde não lhe seja assegurada autonomia profissional, ou sejam desrespeitados princípios éticos, ou inexistam condições que garantam adequada assistência ao cliente e proteção a sua intimidade;
                   XIV - delegar suas atribuições, salvo por motivo relevante;
                   XV - permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado;
                   XVI - angariar ou captar serviço ou cliente, com ou sem a intervenção de terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal;
                   XVII - receber de colega e/ou de outro profissional, ou a ele pagar, remuneração a qualquer título, em razão de encaminhamento de cliente;
                   XVIII - anunciar cura ou emprego de terapia infalível ou secreta;
                   XIX - usar título que não possua;
                   XX - dar consulta ou prescrever tratamento por meio de correspondência, jornal, revista, rádio, televisão ou telefone;
                   XXI - divulgar na imprensa leiga declaração, atestado ou carta de agradecimento, ou permitir sua divulgação, em razão de serviço profissional prestado;
                   XXII - desviar, para clínica particular, cliente que tenha atendimento em razão do exercício de cargo, função ou emprego;
                   XXIII - desviar, para si ou para outrem, cliente de colega;
                   XXIV - atender a cliente que saiba estar em tratamento com colega, ressalvadas as seguintes hipóteses: