NESSAS POSTAGENS, QUE SERÃO DIVIDIDAS EM 4 PARTES, VOCÊ IRÁ CONHECER UM POUCO MAIS DO MÉTODO E DO CRIADOR DO PILATES. ESSA É A QUARTA E ÚLTIMA PARTE QUE FALARÁ SOBRE AS INDICAÇÕES DO MÉTODO.
Num estudo de CURI (2009), após um período de doze semanas de
treinamento com o método Pilates, pode-se afirmar que para o grupo controle,
houve uma melhora significativa e, portanto, o treinamento com o método Pilates
influenciou positivamente numa diminuição do tempo para a realização das AVDs15.
Kolyniak, Cavalcanti e Aoki (2004) avaliaram o efeito do Método
Pilates sobre a função de extensores e flexores do tronco de 20 pessoas com
habilidade para executar os exercícios do nível intermediário-avançado, que
completaram 25 sessões, com duração de 45 minutos, durante 12 semanas.
Constataram que o Método Pilates mostrou-se uma eficiente ferramenta para o
fortalecimento da musculatura extensora do tronco, atenuando o desequilíbrio
entre esses grupos musculares15.
Viti e Lucareli (sd) realizaram uma avaliação postural, antes e após
um programa de 75 horas/aulas do método Pilates, envolvendo 12 fisioterapeutas
e educadores físicos, com idade entre 23 e 45 anos. As aulas eram realizadas em
dias alternados com duração de 55 minutos. Os resultados mostraram que não
houve mudança significativa na postura dos indivíduos avaliados. Os autores
justificaram tais resultados pelo fato das atividades serem em grupo, sugerindo
que os exercícios fossem individualizados e também porque as formações
acadêmicas já haviam construído um esquema de consciência corporal e os
exercícios básicos tornaram-se muito fáceis para os praticantes15.
Dois casos foram estudados com o objetivo de investigar o aumento da
resistência física e a melhora da flexibilidade utilizando como recurso somente
o método Pilates. As voluntárias foram submetidas a dois testes: flexão de
tronco no banco de Wells e teste de esforço em esteira. Durante o período de
investigação, as alunas realizaram 24 aulas de forma individualizada. Na
reavaliação, foi mostrado que as alunas tiveram uma melhora de 46% em relação à
resistência física e a freqüência cardíaca de ambas mostrou-se menor. Com
relação à flexibilidade, a média da melhora é de 91%. Com estes fatos,
evidenciam-se os benefícios propostos pelo método (CURCI, 2006)15.
O estudo realizado por Segal, Hein e Basford (2004) avaliou 47
pessoas quanto à flexibilidade, composição corporal e percepção de saúde. Foram
realizados exercícios básicos de Pilates, uma vez por semana, durante dois
meses. A flexibilidade foi avaliada pelo teste conhecido como "distância
dedo-chão”, com média de aumento de 4,1cm. Segundo os autores, embora muitas
das variáveis não tenham modificado consideravelmente e devem ser alvo de mais
pesquisas, o Pilates mostrou-se eficaz para o incremento da flexibilidade15.
Segundo Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais
benefício a saúde advindo da prática de atividade física referem-se aos
aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos16.
Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do
volume sistólico; aumento da potencia aeróbica; aumento da ventilação pulmonar;
a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora a
sensibilidade a insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no
trabalho submáximo16
Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre,
segundo os autores a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da
massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade16.
E, na dimensão psicológica, afirmam que a atividade física atua na
melhora da auto-estima, do auto-conceito, da imagem corporal, das funções
cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na
diminuição do consumo de medicamentos16.
LISTA DE REFERÊNCIAS:
1 RODRIGUES, J. Pilates. Tradução Maria Lúcia Cumo. São Paulo: Marco Zero, 2006.
2 JOSEPH
HUBERTUS PILATES Disponível em: <http://www.tudosobrepilates.com.br/josephpilates/historia>
Acesso em: 28 set. 2012,
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3 CRAIG, C. Pilates
com bola. São Paulo: Phorte, 2003.
4 LANGE,
C.; UNNITHAN, V.; LARKAM, E.; LATTA, M.P. Maximizing the benefits or
Pilates-inspired exercise for learning functional motor skills. Journal of
Bodywork Movement Therapies. 4(2): 99-108, 2000.
5 LATEY, P. The Pilates Method: history and Philosophy. Journal of Bobywork Movement Therapies. 5 (4): 275-82, 2001.
6 GALLAGHER, S. P.; KRYZANOWSKA, R. O método Pilates de Condicionamento Físico. São Paulo: The Pilates
Studio do Brasil, 2000.
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COMUNELLO, J. F. Método pilates: aspectos históricos e princípios norteadores. Instituto Salus,
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8 ALVES, A. C. S. S. Estudo Comparativo para o Ganho de
Flexibilidade entre o Método Pilates e o Alongamento Estático. Patos, 2010.
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SANTOS, J. L. R. dos. Pilates aprimorando o equilíbrio em idosos: revisão
integrativa . Revista Portal de Divulgação,
n.12, jul. 2011. Disponível em: <http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php>. Acesso em: 3 out. 2012,
17:20.
10 MARCHESONI, C. et. al. Método Pilates e aptidão física
relacionada à saúde. Revista Digital, Buenos Aires, ano 15, n. 150, nov.
2010. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/>.
Acesso em: 29 de set. 2012, 16:17
11 10 benefícios do Pilates. Disponível em: < http://www.tudosobrepilates.com.br/blog/tsp/10-beneficios-do-pilates/4f88811013f11d2b4f000001/5037ed5c13f11d1936000010 >. Acesso em: 29 set. 2012, 14: 11
12 Indicações de Pilates. Disponível em: < http://www.tuasaude.com/indicacoes-de-pilates/>
Acesso em: 29 de set. 2012, 14:44
13 Disponível em: <http://revista.tudosobrepilates.com.br/2012/02/14/beneficios-indicacoes-e-contra-indicacoes-do-pilates-de-solo/>
Acesso em: 29 de set. 2012, 14:40
14 COMUNELLO, J. F. Benefícios do método
Pilates e sua aplicação na reabilitação. Instituto
Salus, maio/jun. 2011. Disponível em: <http://www.institutosalus.com/_arquivos/artigos/16732306364e068fc0565ac3.68573680.pdf>. Acesso em
29 de set. 2012, 18:34
15 CURI, V. S. A influência do método Pilates nas atividades de vida diária de idosas.
Dissertação de mestrado-Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2009.
16 RODRIGUES, J. Pilates. Tradução Maria Lúcia Cumo. São Paulo: Marco Zero, 2006.
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